Oi oi, minha gente! Tudo bom com vocês?! Hoje eu tava aqui pensando em algumas coisas que aconteceram no meu ano de 2015, e acabei abrindo portas para grandes devaneios e reflexões. Eu fiz esse texto para desabafar e compartilhar um pouco desses pensamentos que tive sobre alguns julgamentos e esteriótipos que percebi durante uma parte da trajetória da minha vida. Uma boa leitura a todos e espero que gostem.
Confesso que esse assunto é algo que tem me intrigado há algum tempo. Me pergunto o que se passa na cabeça de algumas meninas que são como eu era a exatamente há dois anos. É incrÃvel como em um apenas alguns anos nós podemos amadurecer e crescer tanto no quesito mentalidade.
Confesso que esse assunto é algo que tem me intrigado há algum tempo. Me pergunto o que se passa na cabeça de algumas meninas que são como eu era a exatamente há dois anos. É incrÃvel como em um apenas alguns anos nós podemos amadurecer e crescer tanto no quesito mentalidade.
Há um dois anos eu me via mudando de turno, para conviver mais da metade dos meus dias com pessoas que eu conhecia, mas não tinha o costume de dialogar muito menos sabia como realmente eram. Eu era "estranha", algumas pessoas me olhavam torto e eu pensava o porque disso. Eu era apenas uma menina que era muito magrinha (até hoje ainda sou uma menina muito magrinha), estava na metade da casa dos 12 anos (por fazer aniversário no meio do ano), vestia roupas largas e possuÃa um óculos pequeno de lentes trincadas.
Eu me sentia excluÃda, queria fazer amizade. Tentei me aproxima de todos os grupos sociais e panelinhas, mas alguns me olhavam com desdém. E aà que estava meu erro.
Eu classificava as pessoas como nerds, populares, bonitões, e por ai vai. Isso me deixava ainda mais para baixo comigo mesma, eu acreditava que não me encaixava em nenhum desses tópicos. Minha melhor amiga estudava a tarde e então nós mal nos vÃamos, algumas amizades foram se afastando e eu me via sozinha em meio a tantas pessoas desconhecidas.
Até que por fim me encaixei em um grupo de meninas do fundão, nesse grupo nós estereotipávamos as garotas que achávamos ser as mais "populares" taxamos as mesmas de "Barbies". DizÃamos inúmeras coisas e definitivamente hoje julgo todos os meus antigos pensamentos sobre isso, grandes tolices.
Não estou falando mal das meninas que faziam parte do meu "grupo social", pelo contrário, tivemos uma amizade maravilhosa e hoje somos ótimas colegas.
Ao final de toda a história eu comecei a me arrumar mais, algumas partes do meu corpo evoluÃram, apesar de ainda ser magra não estava mais aquele palito com roupas largas. Comecei a cuidar dos meus cabelos que andavam apenas fofos, extremamente volumosos e ressecados. Mas não comecei a fazer isso tudo para me destacar, de inÃcio, sim essa era a intenção, eu tinha necessidade de me achar bonita e precisava que as pessoas me aceitassem, só que nunca era o bastante.
Mas hoje, eu me cuido apenas por me sentir bem comigo mesma, e não para ser aceita. Tenho dias de descuido como qualquer outra pessoa normal, mas existem dias em que eu simplesmente quero me arrumar, por vontade própria.
Mas hoje, eu me cuido apenas por me sentir bem comigo mesma, e não para ser aceita. Tenho dias de descuido como qualquer outra pessoa normal, mas existem dias em que eu simplesmente quero me arrumar, por vontade própria.
Continuando... Eu me tornei amiga das "Barbies", vi o quanto estava errada sobre elas e que elas eram pessoas normais como eu, mas com isso minhas outras amigas se afastaram de mim, disseram um montão de bobagens que com o tempo ambas relevamos.
Hoje eu não faço parte de nenhum "grupo social" e muito menos acho que me tornei "popular". Falo com todos e brinco com todos, meus princÃpios mudaram muito de lá para cá.
Porém, finalmente chegando ao ponto deste texto. No começo desse do ano passado, me deparei com uma cena que me fez pensar e até mesmo me identificar com quem eu era há alguns anos. Algumas meninas que eram como eu, me olhavam torto durante o ano todo, não me preocupo em falar com as mesmas, por que o que prevalece é a educação e o bom senso de cada um, e elas nunca me fizeram mal algum. Mas mesmo assim ainda percebo seus olhares desconfiados para com a minha pessoa.
Eu não estou aqui para dar um sermão e dizer que elas estão erradas, pois cada qual com suas ideias e opiniões, mas isso abriu minha mente para um assunto, os estereótipos adolescentes.
Quem disse que o jogador de futebol da sala é o burro que só quer saber de chutar uma bola até o gol? Pelo contrário, ele pode está indo para a turma avançada no ano seguinte. E quem disse que as garotas mais reservadas, são anti-sociais? Elas são apenas tÃmidas e dentro delas existem várias qualidades que tenho certeza que não se descobriria em muitas outras pessoas. E sobre os "vagabundos" da sala? Eles podem ter sonhos profissionais como todo mundo, porém não são tão aptos em certas matérias, mas existe dentro deles potencial. Os piadistas? Esses não são os que não querem nada com a vida, eles só gostam de fazer as pessoas rirem.
Os conceitos sobre adolescentes já mudaram muito, nos tempos em que estamos não existe mais essa história de tÃtulos ou grupos sociais, só pessoas com livre expressão e de jeitos diferentes, cabe apenas a nós mesmo sabermos como lidar com cada ideia diferente.
Não se feche para outras experiências achando que aquilo "não é para você", siga em frente, conheça tudo, e ao final você saberá o que realmente quer, respeitando e conhecendo um pouco de todas as ideias, culturas, costumes etc.
Bom pessoal, só queria desabafar um pouco essa ideia, espero que isso tenha te feito refletir, se você é como eu era ou se você já foi, ou até mesmo se você é mais velha(o) e se identificou com meus relatos. Então gente é isso! Vamos interagir um pouco, me conte suas experiências, até mesmo suas opiniões do que você achou sobre o meu relato, aqui nos comentários deste post. Se sentir mais à vontade me enviando uma mensagem privada, meus contatos estão na páginas de "contatos" que você pode encontrar no menu do blog. Criticas construtivas sempre são bem-vindas.
Um beijão, e até a próxima!